sexta-feira, 17 de maio de 2013


VISITA À IGREJA SANTO AMBRÓSIO E AO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE ASCURRA/SC: UMA POSSIBILIDADE DE ESTUDOS SOBRE PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

Na manhã do dia 17 de maio, os estudantes do Sétimo Ano do Colégio São Paulo de Ascurra/SC, orientados pela professora Graciela M. Fochi e pelo diretor Pe. Paulo Marconcini, visitaram a Igreja Santo Ambrósio e ao Cemitério Municipal de Ascurra/SC.
No primeiro momento da visita os estudantes puderam conhecer as diferentes composições técnicas e artísticas da Igreja para os espaços de cúpulas, abóbodas, capelas, capitéis, altar, colunas, arcos, vitrais entre outros.

O segundo momento se deu no espaço do cemitério que pertence e está localizada nos fundos da Igreja. Neste momento os estudantes receberam explicações sobre os diferentes modelos de cemitérios e tradições de sepultamento mais praticadas pela humanidade, em especial para com as concepções para o modelo/forma de sepultamento e cemitério que este espaço representa.
A partir de então os estudantes foram divididos em grupos para identificar as composições que espaço do cemitério possui, como espaços especiais para sepultamentos infantis, de grupos religiosos, personalidades políticas, assim como as diferentes formas de jazigos, capelas, lápides, mensagens, identificações, estatuária entre outras edificações.

Procurou-se com estas atividades despertar o interesse e a preocupação para com o potencial histórico e cultural que estes espaços possuem tanto para a História da cidade como da região. 
Espera-se em breve ampliar esta atividade, no sentido de formular um projeto de pesquisas e estudos e poder oferecer passeios guiados aos demais estudantes interessados por estes temas e assuntos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Revista Inter-Legere apresenta dossiê especial à temática da Morte

A revista Inter-Legere é uma publicação do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e na edição de janeiro à junho de 2013, dedicou um espaço diferenciado à temática da morte e dos cemitérios. trata-se de um dossiê intitulado de: "Habitus identitários: ritos, memória e representações da morte".O dossiê conta com a entrevista com a presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais(ABEC)que discorrerá sobre sua trajetória profissional e como pesquisadora de arte cemiterial; o dossiê seguirá estudos de pesquisadores para os mais diversos temas como por exemplo cidade e o espaço dos cemitérios, práticas, ritos e arquitetura funerária em diversas cidades do Brasil e do exterior; apresentará sínteses de dissertações e teses defendidas recentemente no Brasil e com terminará com leituras/resenhas de livros que abordam a temática de morte e cemitérios.
Por fim trata-se de um material e um espaço até então inexistente no que diz respeito à temática de morte e cemitérios e  isto é mérito da professora organizadora a professora e pesquisadora Alcineia Rodrigues dos Santos.Espera-se que esta iniciativa motive a comunidade de estudiosos a se fortaleçer a ampliar, no sentido de galgar outros espaços para a comunicação e socialização de seus estudos e reflexões.
A revista com o dossiê especial encontra-se disponível em : <http://www.cchla.ufrn.br/interlegere/12/inter-legere.htm>

Acesso em 22 jan. 2013.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Bandido da Luz Vermelha


Esta é a imagem do Jazigo de João Acácio Pereira da Costa, mais conhecido como "Bandido da Luz Vermelha" (Joinville, 24 de junho de 1942 — Joinville, 5 de janeiro de 1998),  que se encontra sepultado no Cemitério São Sebastião, bairro Iririu, em Joinville/SC.
O jazigo  é revestido em piso cerâmico, sem tampa concretada e lápide de identificação, possuí somente inscrições feitas com tinta, e ao que tudo indica trata-se de tinta plástica, na cabeceira do túmulo;  e mais alguns vasos e flores de plástico. 
 Na inscrição identifica-se: "BADIDO DA LUZ VERMELHA, JOÃO ACASSIO, TERROR DA DECADA DE 60". 



Conforme relata o responsável por sepultamentos do Cemitério São Sebastião, logo depois da morte de João Acácio, o jazigo foi bastante visitado e procurado pela população. Pessoas que o conheceram ainda em vida contavam e relembravam as histórias e as confusões. Hoje é visível o abandono/esquecimento com relação ao jazigo e até mesmo ao personagem/criminoso que o mesmo representava. 
Nos últimos tempos tenho conseguido visitar com frequência o jazigo, acompanhada de amigos e curiosos, espero que este post motive ainda mais visitas, pessoas que relembrem e partilhem suas vivências e memórias deste personagem tão polêmico, paradoxal e emblemático da história criminal brasileira.

ALGUNS ASPECTOS BIOGRÁFICOS
João Acácio ficou órfão com apenas quatro anos. Na adolescência, para fugir dos furtos praticados em Santa Catarina, muda-se para o estado de São Paulo; residia em Santos e praticava seus crimes em São Paulo capital. 
Seu estilo de cometer os crimes (sempre nas últimas horas da madrugada, cortando a energia das casas, usando um lenço para cobrir o rosto e carregando uma lanterna com bocal vermelho) chamou a atenção da imprensa, que o apelidou de "Bandido da Luz Vermelha", em referência ao criminoso americano da década de 1950, Caryl Chessman, que levava o mesmo apelido. 
A polícia demorou seis anos para identificá-lo, conseguindo somente após ele deixar suas impressões digitais na janela de uma mansão.
João Acácio, foi preso em 08 de agosto de 1967. 4 assassinatos e 77 assaltos foram atribuídos à ele. Sua pena foi estipulada em 351 anos, 09 meses e 03 dias; cumpriu 30 anos e foi solto, pois havia cumprido a pena máxima permitida no Brasil. Quando saiu, em agosto de 1997, demonstrava distúrbios e transtornos psicológicos, procurava reviver e reincorporar o personagem que o tornou famoso na década de 1960.
Ao sair da prisão João Acácio retorna à Joinville/SC e passa a morar com o pescador Nelson Pinzegher, na região da Vigorelli, no interior do bairro Cubatão, da mesma cidade. Logo ocorrem confusões e desentendimentos e no dia 05 de janeiro 1998 o pescador, alegando legítima defesa, disparou um tiro que acertou a cabeça de João Acácio, o que foi responsável por lhe causar a morte.

O RECONHECIMENTO DE LUZ VERMELHA
Sua vida de crimes foi registrada no filme O Bandido da Luz Vermelha de 1968, dirigido pelo cineasta brasileiro Rogério Sganzerla, sendo vivido/interpretado pelo ator Paulo Villaça. Apesar de ser um filme baseado em fatos verídicos, ele tem pouca relação com a vida de João Acácio ou de seus feitos como criminoso. O argumento do longa não foi o de biografar exatamente a trajetória do Bandido, mas sim de aproveitar e explorar o contexto, cenário e atmosfera que ele havia criado em torno dele mesmo como um fora da lei. 
Confira uma cena do filme de Sganzerla por aqui, disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=PgomitfqCzM>.  
Sem sombra de dúvidas um grande filme.
 João Acácio também virou música nas mãos do grupo Ira na música "Rubro Zorro", que abre o terceiro disco Psicoacústica (1988). A faixa ainda tem algumas falas do filme de Rogério Sganzerla comentado anteriormente. Confira a música e a letra
 disponível em: <http://letras.mus.br/ira/46413/>.
O cantor Patrick Horla também fez uma menção ao Luz Vermelha na música "O bandido da lupa vermelha".
Foi satirizado pelos humoristas do programa Hermes & Renato da MTV com o "Melô do Bandido da Luz Vermelha", que se encontra disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=B_RWr8uq1Ns>.
Neste ano foi lançado o filme "Luz nas trevas - "A volta do bandido da luz vermelha", que é dirigido por Ícaro Martins e Helena Ignez, viúva de Rogério Sganzerla (diretor do original "O bandido da luz vermelha"). Neste filme quem interpreta João Acássio é Ney Matogrosso.  Veja o trailer disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=JSWmVUNtTyY>.
Agora fica a provocação de conferir as músicas, os filmes, visitar o jazigo, contar e ouvir as histórias; buscar saber e pesquisar mais, e não esqueçam de socializar por aqui.
Fonte base para o texto: Wikipédia. João Acácio Pereira da Costa. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ac%C3%A1cio_Pereira_da_Costa> Acesso em: 18 jun 2012.

quarta-feira, 21 de março de 2012

PARA RESPONDER E COMENTAR:
No programa 'Infortúnio com a Funérea', um programa de entrevistas da MTV/Brasil, a apresentadora (Funérea) fecha a conversa com seus convidados com a seguinte pergunta: O que você gostaria que estivesse escrito na sua lápide? Então, aqui neste espaço replico a mesma pergunta e gostaria que você postasse sua frase e demais comentários a respeito:

domingo, 30 de outubro de 2011

OS MORTOS E A MORTE EM CURTAS:



O site Curta na Escola preparou uma seleção de curtas que abordam o tema dos Mortos e da Morte:

O equilíbrio de um lar é rompido por um zumbi reacionário viciado em televisão.

Um dia ela bate a porta. É possível se preparar? O casal vivido por Laura Cardoso e Paulo José acha que sim.

Três histórias de arrepiar, contadas por uma vovó pouco convencional. 

Ele se apaixonou, mas não sabia que a amada era uma cadáver! Animação adaptada do cordel de J. Borges.

Para maiores informações acesse o link  do Curta na Escola Petrobras:


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Músicas que abordam os temas de Morte & Cemitérios

Requiem em Ré menor(K626)de Wolgang Amadeus Mozart(1756-1791)
http://www.youtube.com/watch?v=Zi8vJ_lMxQI&feature=related
Este vídeo corresponde à Introdução da missa fúnebre, que contém 14 faixas distribuídas em 8 partes. A Missa compõe a última obra, em vida, do músico austríaco.


Marcha Fúnebre de Frédéric François Chopin (1810-1849)

http://www.youtube.com/watch?v=ziDKbgCP1lk

Trata-se da marcha fúnebre mais conhecida. É o terceiro movimento da sonata nº2 para piano em si bemol menos, op.35.
A música possui um andamento baseado em uma procissão e cortejo fúnebre.

Layla composição do guitarrista britânico Eric Clapton (1945- ) e do grupo Derek and the Dominos: 
http://www.youtube.com/watch?v=3n92zksrhbc&feature=related

Em especial a segunda e maior parte da música uma coda de piano remete à experiência mística de partida/perda, pesar, lamento e transcendência.


Canto para minha morte composição de Raul Seixas (1945-1989)e Paulo Coelho (1947 -)
http://www.youtube.com/watch?v=u8RSb2B8mlE

Música que foi lançada pela primeira vez no album "Há dez mil anos atrás", de 1976. 


O último dia de Paulinho Moska (1967- )
http://www.youtube.com/watch?v=FpA7_-ZuQXA
Música do álbum "Pensar é fazer música" do ano de 1995.


Amor entre caveiras (baba e cuspe) pelo grupo Tangos e Tragédias 
http://www.youtube.com/watch?v=eXGIXxvvpEs
Grupo de humor, música e teatro formado em Porto Alegre/RS por Hique Gomes e Nico Nicolaiewisky desde 1984. A letra é da dupla sertaneja 'Alvarenga e Ranchinho' dos anos de 1930.


Back to Black de Amy Winehouse (1983-2011)
http://www.youtube.com/watch?v=TJAfLE39ZZ8&ob=av2n
Música do álbum que leva o mesmo título da música, lançado no ano de 2006.

Referências sobre Morte & Cemitérios


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